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O Cristo Disfarçado. (Pe. Léo)
Padre Léo faz a abertura de seu livro “Famílias Restauradas” com uma estória muito comum:
Muitas vezes não encontramos respostas para resolver os nossos problemas pessoais e precisamos buscar auxílio naqueles que podem nos ajudar. Esta estorinha de Pe. Léo serve para demonstrar que muitas vezes que a solução de nossos problemas é muito mais simples do que podemos imaginar, basta encontrar:

“O CRISTO DISFARÇADO EM MINHA CASA.”
Como Salvar minha Família.

Irmão Bento era um monge muito Santo. Além de Santo, tinha a fama de ser excelente conselheiro matrimonial. Sua fama se espalhava por toda a região. Segundo diziam, este Santo monge tinha o dom da palavra de ciência e da palavra de sabedoria, e esses dons sempre se manifestavam em forma de visões.
Sr. Alfredo, numa duvidosa tarde, foi procura-lo e descreveu o grande drama que estava vivendo:
- Irmão Bento, eu estou vivendo mergulhado em grandes problemas. Estamos passando por uma séria crise financeira. Tudo em nossa casa dá errado. De uns tempos pra cá, nada dá certo em nossa vida. Minha família vive um pequeno inferno. Minha mulher está sempre doente. Ela só sabe reclamar da vida e dos problemas. Eu, de vez em quando, acabo exagerando na bebida. Meu filho mais velho cheira cocaína, fuma maconha, tem o corpo todo cheio de tatuagens, não faz a barba, toca saxofone e flauta nos botecos por aí. Bebe que é uma coisa medonha e tem um cabelo tão longo que mais parece uma moça. Minha filha é terrível. Cada dia ela aparece com um namorado diferente. E, o pior, usa umas roupas que o senhor nem pode imaginar. Meu filho caçula, de 12 anos, já foi expulso de três colégios. Só quer saber de andar de bicicleta e ver televisão. E, o pior, hoje faz seis meses, três dias e quatro horas que minha sogra esta morando lá em casa. Para o senhor ver, tudo esta errado em minha vida e eu preciso de sua ajuda. O que devo fazer? Porque tudo esta dando errado em nossa família? Nós já fizemos de tudo que nos ensinaram. Fomos até a uma benzedeira e ela pediu que levássemos umas velas, uma galinha, uma garrafa de cachaça e ainda cobrou mais duzentos reais. Mas parece que até ficou pior do que estava. Já queimamos incenso, compramos uma pirâmide, fizemos mapa astral e nada mudou. Então eu resolvi procurar o senhor. Já que o senhor é um homem tão Santo e tem visões, será que o senhor não poderia me dizer a causa de todos este problemas? Eu já não estou mais aquentando esta vida. Por favor, me ensine uma reza, ou faça uma oração por nós. Pelo amor de Deus, nos ajude.
O Santo homem de Deus colocou a mão sobre a cabeça do senhor Alfredo e fez uma silenciosa oração. Depois lhe disse:
- Sr. Alfredo. Estou tendo uma visão. O Senhor está me mostrando uma coisa muito grave! Deus está me revelando que dentro de sua casa tudo vai mal, e tudo vai mal porque vocês estão cometendo um dos mais medonhos pecados da face da terra. É algo muito sério. Mas, não sei se posso revela-lo ao senhor.
O homem arregalou os olhos e falou:
- Por favor, Irmão Bento ! foi para isso que eu vim até aqui. O que esta acontecendo?
- Sabe, meu senhor, o problema é que dentro de sua casa vocês estão cometendo o pior pecado do mundo. Nem tenho coragem de falar sobre isso…
- Mas, homem de Deus – interrompeu seu Alfredo -, por favor. O senhor pode falar sem medo. Quem esta cometendo este pecado? Eu já estava mesmo desconfiado de minha mulher! o senhor pode me contar que eu acabo com a vida do sujeito. Por favor…
- Não é nada disso Alfredo!
- O pecado que vocês estão cometendo é o pio de todos, disse o Irmão Bento.
- Mas que pecado tão terrível é este? Pelo amor de Deus, seu monge, pode falar que estou preparado para ouvir.
- Bem, meu filho. O senhor sabe que Deus é amor. E que Deus amou tanto o mundo que mandou seu filho único para que todos que nele cressem fossem salvos. Jesus veio e nós o matamos. Então Deus o mandou novamente para a Terra, só que Ele não poderia vir com o mesmo rosto de antes, senão o mundo o mataria mais rápido ainda, e diante das câmeras de televisão. Então Jesus voltou, só que Ele veio disfarçado. E a verdade é que um dos membros de sua família é o próprio Cristo, disfarçado.
- O senhor está falando que lá em casa mora o próprio Senhor Jesus Cristo, disfarçado? É melhor o senhor conferir aí na sua Bíblia, porque acho isso impossível. Se o senhor conhecesse minha família jamais falaria uma barbaridade dessas… É que o senhor não faz idéia de como é a nossa família…
- É isto mesmo! Não é nenhum engano! Jesus esta disfarçado em um dos membros de sua família e, como vocês não o reconhecem, tudo vai mal. Afinal de contas, sem saber quem é o Cristo disfarçado, vocês ficam tratando mal um ao outro. E, como vocês estão se tratando muito mal, estão ofendendo a Jesus Cristo dentro de sua casa. E é este o grande pecado de vocês. Aliás, esse é o maior pecado que alguém pode cometer. Enquanto vocês não descobrirem quem é o cristo, nada irá mudar na vida de vocês.
- Sério mesmo? Ah, mas eu vou resolver isso, ou não me chamo Alfredo.
Sr. Alfredo saiu daquele encontro cheio de preocupação. Quem em sua casa poderia ser o Cristo disfarçado? Antes de chegar em casa, para não perder o costume, passou no barzinho e tomou logo umas três doses da “Branquinha”. Ele gostava tanto disso, que ao dar um gole, sempre tapava o nariz, pois, gostava dela bem pura, só em sentir o cheiro já ficava com a boca cheia d’água. Logo para não estragar o sabor, tapava o nariz para não correr o risco de salivar. Tomou seus tragos e foi rapidamente para casa, onde reuniu toda a família. Diante de todos falou com foi o seu encontro particular com o Irmão Bento, o homem de Deus já conhecido por todos. Disse lhes claramente, sem rodeios, que ali vivia o Cristo disfarçado e que era preciso descobri-lo imediatamente, já que enquanto não se detectasse quem era o Cristo disfarçado, nada melhoraria naquela casa. Sem muita cerimônia perguntou:
- Quem de vocês é o Cristo disfarçado? Que se apresente, agora!
 Todos se entreolharam admirados. Será que o Sr. Alfredo tinha bebido além da medida? Que história é essa mais sem cabimento. Os filhos chegaram a esboçar um riso disfarçado. Mas Sr. Alfredo insistiu:
- quem é o Cristo disfarçado?
Como ninguém se apresentou, Sr. Alfredo voltou a falar com o Irmão Bento.
Olha aqui é o Alfredo, eu estive aí ontem a tarde. O senhor me disse que o Cristo disfarçado estava morando em minha casa. Queria pedir que o senhor conferisse melhor o endereço, pois fiz uma ampla pesquisa em minha casa e chegamos à conclusão que lá ele não mora mesmo.
O monge continuou irredutível.
- pois, lhe digo com certeza Sr. Alfredo, um deles é o Cristo disfarçado!
Outra reunião com a família, e agora, com mais veemência ainda, disse Sr. Alfredo:
- olha gente, o monge é um homem Santo. Tudo que ele falou até hoje deu certo. Ele não iria inventar uma história dessas. Um aqui nesta casa, é mesmo o Cristo disfarçado, e é melhor que se mostre logo.
Juninho, o mais novo, arriscou um palpite:
- Pai, quem sabe seja a vovó!
- Sr. Alfredo ficou enfurecido:
- Meu filho, não fale uma bobagem dessas, nem por brincadeira. Cale essa boca. Onde já se viu você falar uma coisas destas! Oh, meu Deus, perdoa meu filho por esta blasfêmia. Filho, olhe bem para sua avó. Como é que Cristo poderia se disfarçar num trambolho desse? Meu filho, eu quero que você aprenda uma coisa, desde pequeno, para nunca mais esquecer: sogra a gente deve gostar, igualzinho eu gosto de cerveja, ou seja, geladinha em cima da mesa.
- Então deve ser o papai – disse a filha Juliana, fofa e linda, como sempre!
- Aí foi a vez da sogra externar seu direito de opinar, cheia de uma fúria que ela guardava a anos:
- Ah, deve ser mesmo! Eu fico olhando para a cara desse homem e imaginando Cristo disfarçado de anta bêbada. Você já ouviu falar que Cristo era um alcoólatra, mal-educado, bruto e sem escrúpulos? Agora é que estamos pecando mesmo de verdade. Este homem é um jumento em forma humana. Nunca vi uma pessoa mais ignorante. Como é que pode ele ser o Cristo?
D. Matilde, a esposa, até então em completo silêncio, completou:
- Alfredo ser o Cristo disfarçado? Isso seria uma grande piada. Ele é um homem da pior espécie possível. Vive deixando roupa espalhada pelo chão do banheiro. Quando falo com ele, esta sempre bocejando. Fuma no quarto. Assiste a tv sempre com o controle remoto na mão. Chega suado da rua e com os pés sujos do jogo de futebol e vai direto para a cama. Bebe feito um condenado. Não corta e nem limpa as unhas dos pés. Chega a esquecer o nome dos próprios filhos e fica perguntando baixinho, como se chama aquele menorzinho? E você Juliana vem me dizer que ele poderia ser o Cristo disfarçado ? tenha dó, minha filha.
Caíque o filho mais velho, que até então estava só observando o furdunço, deu o seu palpite:
- Talvez então seja a mamãe!
Sr. Alfredo mais uma vez se enfureceu:
- meu filho, isto seria uma outra bobagem sem tamanho. Sua mãe só sabe reclamar da vida. Basta a gente pegar um jornal para ler e ela já vem puxando conversa fiada, e quando a gente esta morrendo de sono ela vem querendo ter uma conversa séria. Enche a casa de plantas e ainda coloca uma samambaia bem em cima do DVD. Quando eu quero ir a uma festa, ela faz cara feia, mostra desânimo e faz tudo para que eu desista. Erra sempre quando me compra uma roupa de presente, sempre fica pequeno. Quando lhe dou um presente, logo ela repassa para a empregada. Vive falando mal da minha mãe. Chorou a gravidez inteira e tudo que vocês fazem de errado ela logo diz que a culpa é minha. Basta um erro e ela já diz que puxou o pai. Meu filho, como ela poderia ser o Cristo? Olha, a Bíblia diz que Jesus curava todas as doenças. A sua mãe tem todas as doenças. Ela é absolutamente o contrario de Jesus! Depois, se sua mãe fosse o Cristo disfarçado, a cruz de Jesus deveria ser de aço ou ferro fundido. Que outra cruz suportaria tanto peso assim? Sua mãe só sabe comer e reclamar…
Juliana então disse:
- Talvez seja o Caíque!
Foi então a vez do Juninho reclamar:
- Como o Caíque? Jesus por acaso fumava maconha? Olhe bem para a cara do Caíque: um cabelo horroroso. Ele lava os cabelos. E aquela caveira que ele tem tatuada nas costas? Como pode ser o Cristo?
D. Matilde exclamou:
- pode ser o Juninho: ele é o mais novo da casa!
Foi a vez de Juliana retrucar:
- Mamãe, que absurdo! Jesus era um menino muito inteligente. A Bíblia diz que aos doze anos Ele se perdeu e quando sua mãe o encontrou estava no meio de doutores, explicando-lhes as escrituras. O Juninho é um burrinho em forma de gente. Já foi expulso de três escolas, e este ano, pelo jeito que está, vai ser reprovado de novo!
- E se for a Juliana?
- Perguntou a avó com os olhos cheios de ternura.
Caíque não se conteve:
- o que? A Juliana ser Jesus? Isto sim é que é uma blasfêmia! Olhe bem, para as roupas que ela usa. E os namorados esquisitos? A senhora sabia que ela é chamada a vassourinha da nossa rua? Já varreu todos os rapazes. Namorou e ficou com a maioria deles. A única coisa em que a Juliana é parecida com Jesus é a roupa. Ela se veste igualzinho o Cristo quando foi pregado na cruz. Nunca poderia ser o Cristo disfarçado!
A discussão continuou por longo tempo. Cada um só se recordava dos defeitos do outro. Sr. Alfredo voltou a procurar o Irmão Bento, dizendo-lhe que talvez tivesse se enganado. No entanto o monge continuava afirmando que um deles era o Cristo disfarçado! Alfredo voltou desanimado para casa. Disse para todos que o monge continuava afirmando que Jesus estava disfarçado em um deles ali. Cansado sentou-se, como sempre, diante da tv. No entanto, os filhos continuaram pensando na idéia. Juninho então falou:
- talvez seja mesmo a vovó. Ela até que gosta muito de rezar. E depois é a mais velha da família! Acho que precisamos tratá-la um pouco melhor!
Os irmãos concordaram com a idéia. E até o Sr. Alfredo ficou pensando na possibilidade. Por mais triste e terrível, a possibilidade, segundo a palavra firme e certa do monge, era real. E se a sogra fosse, de fato, o Cristo disfarçado?
Mudaram o tratamento com a velha. Passaram a dialogar com ela, fazer-lhe um carinho, trata-la com mais respeito e atenção.
Alfredo, tentando superar todos os conflitos que tinha com a sogra, resolveu até lhe fazer um agrado, levando uma xícara de café na cama. Quando bateu na porta, já sentiu que a acolhida não seria das melhores:
- quem é?
- sou eu, minha sogrinha querida.
- Entre.
- Bom dia… vim trazer um cafezinho quentinho para a senhora.
- Para mim? Tem certeza?
A sogra chegou a pensar que tina veneno no café. Mas acabou aceitando o agrado do genro e passou a tratá-lo melhor também.
Mas, como ninguém tinha certeza acerca de  quem pudesse ser o Cristo disfarçado, a dúvida então persistia. Poderia muito bem ser qualquer um. E se fosse o Pai? Talvez a mãe? Ou um dos filhos? Como o monge havia falado, cada um ali era um possível candidato.
Acabaram melhorando o tratamento em relação aos outros membros da família. D. Matilde parecia muito mais feliz. Já não reclamava tanto de doenças, e Sr. Alfredo já não parava mais no barzinho para tomar seu trago de sempre. Cada um começou a tratar o outro com a possibilidade de ser o Cristo disfarçado. Marido e mulher se olhavam com mais carinho e respeito.
Os filhos começaram a perceber os valores dos pais. Os pais passaram a reservar um tempo para o diálogo, para o carinho entre si e para com os filhos. Genro e sogra já não se estranhavam. E as coisas começaram a mudar naquela casa. Algum tempo depois, tudo havia mudado. As coisas se acertaram como que por um milagre. Juninho conseguiu melhorar muito seu rendimento na escola. Caíque chegou a ajuda-lo em muitas lições, e Juliana já não saia tanto pelas lanchonetes e boates. O clima daquela casa parecia outro!
Aquela família, que dizia viver num pequeno inferno, agora começou a experimentar algumas mudanças consideráveis. Já não tinha tanta divida, porque se uniram para pagar o que deviam. O pai, pela vontade de chegar logo em casa, já não parava mais nos botecos do caminho. Era tão bom quando Juliana vinha deitar-se no colo do Sr. Alfredo!
A família foi também descobrindo o valor da oração. E foi com grande alegria que o Irmão Bento viu todos eles na missa das dez horas daquele domingo. Na terceira fila de bancos do lado esquerdo, toda a família, um do lado do outro, participando da Santa Missa. Ele ficou tão emocionado que ao final da celebração foi procura-los para um abraço muito sincero, e disse lhes:
- que bom! Vocês descobriram o segredo! Na medida que começaram a tratar o outro como se fosse o próprio Cristo, vocês aprenderam a ver Jesus um no outro. Com isso, descobriram algo maravilhoso: vocês estão enxergando um ao outro com os olhos do próprio Cristo. Vocês descobriram o grande segredo. Tentando ver Cristo disfarçado, descobriram o Cristo que existe, de fato, no coração e na vida do outro, e em cada um. E este segredo foi Jesus mesmo quem nos ensinou: “todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes ”(Mat. 25,40). É isto mesmo meus irmãos. Quem não for capaz de ver Jesus na pessoa do outro, jamais vai ser capaz de ver a pessoa do próprio Jesus.
Esse é o grande segredo para a vida familiar!
Esse é o grande segredo para a restauração de nossas famílias.
Talvez você também se encontre, hoje, como o Sr. Alfredo, naquela tarde em que foi ao encontro de Irmão Bento. E porque as coisas não vão bem em sua casa? Jesus deve também estar disfarçado em algum dos membros de sua família… enquanto não se conseguir enxergar cada um com os olhos do próprio Cristo, nada melhorará na vida familiar.
A maior graça que um casal precisa para si e para seus filhos é enxergar cada um com os olhos de Jesus. Quando isso acontece, passam a enxergar Jesus em cada um.
Não tenhas medo de transformar suas necessidades familiares numa oração sincera e verdadeira:
Senhor, Dá-nos a graça de enxergar com teus olhos, do jeito que tu Senhor, enxergas.
Sonda-nos hoje e tem compaixão de cada um de nós. Tu, Senhor, que nos teceste no seio materno, dá-nos a graça de perceber-nos segundo seu amor misericordioso.
Padre Léo, scj

Parábola transcrita do livro “Famílias Restauradas”.
Este texto é abertura do Livro, que tratará das questões que foram apresentadas nesta pequena estória de uma família que não por acaso pode ser um retrato de uma família que conhecemos muito bem.
A sua família também poderá se encontrar com este Cristo, que na verdade não está disfarçado como na estória, mas está vivo e presente em sua casa podendo ser encontrado facilmente a qualquer momento, porque Ele se deixa encontrar.
Conheça o Livro, leia-o, e depois testemunhe como realmente CRISTO restaurou sua família também.



  Fonte: http://presentepravoce.wordpress.com/

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Uma Linda História de Natal

Certo homem, chamado Mogo, costumava olhar o Natal como uma festa sem o menor sentido.
Segundo ele, a noite de 24 de dezembro era a mais triste do ano, porque muitas pessoas se davam conta de quão solitárias eram,
ou sentiam muito a ausência da pessoa querida que não esteve presente durante o ano.
Mogo era um homem bom. Tinha uma família, procurava ajudar o próximo, e era honesto nos negócios. Entretanto, não podia admitir que as pessoas fossem ingênuas a ponto de acreditar que um Deus havia descido à Terra só para consolar os homens.
Sendo uma pessoa de princípios, não tinha medo de dizer a todos que o Natal, além de ser mais triste que alegre, também estava baseado numa história irreal - um Deus se transformando em homem.
Como sempre, na véspera da celebração do nascimento de Cristo, sua esposa e seus filhos se prepararam para ir à igreja. E, como de costume, Mogo resolveu deixá-los ir sozinhos, dizendo:
_ Seria hipócrita da minha parte acompanhá-los. Estarei aqui esperando a volta de vocês.
Quando a família saiu, Mogo sentou-se em sua cadeira preferida,
acendeu a lareira, e começou a ler os jornais daquele dia. Entretanto, logo foi distraído por um barulho na sua janela, seguido de outro... e mais outro.
Achando que era alguém jogando bolas de neve, Mogo pegou o casaco para sair, na esperança de dar um susto no intruso. Assim que abriu a porta, notou um bando de pássaros que haviam perdido seu rumo por causa de uma tempestade, e agora tremiam na neve. Como tinham notado a casa aquecida, tentaram entrar, mas, ao se chocarem contra o vidro, machucaram suas asas, e só poderiam voar de novo quando elas estivessem curadas.
"Não posso deixar essas criaturas aqui fora", pensou Mogo. "Como ajudá-las?"
Mogo foi até a porta de sua garagem, abriu-a e acendeu a luz. Os pássaros, porém, não se moveram. "Elas estão com medo", pensou Mogo. Então, entrou na casa, pegou alguns miolos de pão,
e fez uma trilha até a garagem aquecida. Mas a estratégia não deu resultado. Mogo abriu os braços, tentou conduzi-los com gritos carinhosos, empurrou delicadamente um e outro, mas os pássaros
ficaram mais nervosos ainda - começaram a se debater, andando sem direção pela neve e gastando inutilmente o pouco de força que ainda possuíam. Mogo já não sabia o que fazer.
_ Vocês devem estar me achando uma criatura aterradora - disse, em voz alta.
_ Será que não entendem que podem confiar em mim?
Desesperado gritou:
_ Se eu tivesse, neste momento, uma chance de me transformar em pássaro só por alguns minutos, vocês veriam que eu estou realmente querendo salvá-los!
Neste momento, o sino da igreja tocou, anunciando a meia-noite.
Um dos pássaros transformou-se em anjo, e perguntou a Mogo:
_ Agora você entende, por que Deus precisava transformar-se em ser humano?
Com os olhos cheios de lágrimas, ajoelhando-se na neve, Mogo respondeu:
_ Perdoai-me anjo. Agora eu entendo que só podemos confiar
naqueles que se parecem conosco e passam pelas mesmas coisas pelas quais nós passamos.
" Hoje, Mogo entende o verdadeiro significado do Natal, e,
acredita no Deus que, enviou seu filho JESUS, para acreditarmos
e confiarmos no Pai Criador."

FELIZ NATAL !!


Texto retirado da internet
Desconheço a Autoria

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Encontrei Um Anjo na Sala de Espera
Dia desses eu estava sentado numa sala de espera aguardando a minha vez para cortar o cabelo, com o Toninho, da Super Quadra Tupã.
Estava muito distraído, lendo uma daquelas revistas que sempre tem em sala de espera, quando adentrou uma menina, linda, magra, muito branquinha e, aparentemente, de uns sete anos de idade. Ela usava um arco a lhe prender os cabelos finos e lisos que iam até os ombros, roupas que denunciavam a origem pobre, mas que também mostravam um cuidado materno especial, pois estavam muito limpas e cheirosas. Era uma criança impossível de não ser notada, sorriso aberto, carisma a flor da pele e trazia numa das mãos um cartão de loteria instantânea, dessas conhecidas como "raspadinha".
Já completamente cativado não me preocupei em disfarçar o meu encanto e fiquei ali torcendo para que ela me dirigisse a palavra.
Era como se eu soubesse que algo especial estava para acontecer. 
 - O senhor compra pra ajudar? É ´deis´ real...
- Reais, disse eu para ver a reação dela.
- É mesmo. Minha mãe sempre me corrige: dez reais. Mas o senhor  compra?
A minha vontade era comprar o cartão, mas não queria acabar logo com a conversa e continuei:
- Depende... Pra ajudar o quê?
- É pra ajudar a gente lá em casa. Meu pai tá desempregado e a minha mãe tá muito doente. Eu tô vendendo essa raspadinha aqui pra
poder comprar leite pro meu irmãozinho. Ele tem dois anos e meio.
A essa altura eu já tinha certeza de que compraria o cartão. Não que me comovesse além do normal. Era puro encantamento com aquela menina.
- Como é o seu nome?
- Amanda...Nossa! Como o senhor ficou vermelho!
- É que eu tive uma filha que se chamava Amanda... A última lembrança que eu tenho dela, ela era assim como você... Sabe?
Em todo lugar que eu vou eu sempre encontro uma Amanda.
- Onde tá a sua filha agora?
- Ela morreu num acidente faz algum tempo. Talvez ela esteja "vendendo cartões" no céu pra ajudar lá em casa...
- O senhor ficou triste, né? Desculpa...
- Não, eu não estou triste. Mas o que é que a sua mãe tem?
- Eu não sei dizer não senhor. Mas o meu pai vive chorando escondido. Ele bem que tenta disfarçar. Eu também finjo que não
noto, mas eu sei que ele tá chorando. Eu não gosto de ver meu pai chorando... O senhor vai comprar, não vai? Eu vou contar um
segredo: este cartão aqui está premiado, sabia?
- É? Onde você conseguiu este cartão? E como você sabe que ele está premiado?
- Foi um anjo que desceu lá do céu e me deu ele pra eu vender. Ele disse que é um cartão premiado.
- Um anjo??
- É! Por quê? O senhor não acredita?
- Acredito sim. Mas se o anjo lhe deu o cartão e disse que é premiado, por que você o está vendendo? Por que você não raspa ele
e fica com o prêmio? Assim você vai poder ajudar toda a sua família, a sua mãe...
- Mas eu não posso ficar com ele não senhor.
- Por que não?
- O anjo me disse que era pra eu vender por deis real.
- Reais!
- É. Por deis reais. E que não era pra eu raspar ele senão eu
estaria sendo gananciosa. Eu não sei o que quer dizer essa palavra
"gananciosa", o senhor sabe?
- Eu também não sei não. Esse anjo fala muito difícil... Mas eu tenho certeza que você não é isso não...
- Ele falou que eu tinha de dar a sorte pra alguém que eu encontrasse e que eu gostasse, e eu gostei do senhor. O senhor compra?
- Como você sabia que era um anjo de verdade?
- Ele tinha duas asas bem grandes e desceu voando lá do céu.
- Como era o nome dele?
- Ele não falou o nome dele não senhor.
- E você não perguntou?
- Se o senhor visse um anjo o senhor ia ficar fazendo pergunta? Eu fiquei foi mudinha.
- E por que esse anjo apareceu logo pra você?
- É que eu estava rezando pro menino Jesus, pedindo pro meu pai arranjar um emprego e pedindo pra Ele curar a minha mãe, então o
anjo apareceu pra mim. Ele disse que se eu vendesse esse cartão que ele me deu, por deis real...
- Reais!
- É, reais... Se eu vendesse, Jesus já tinha autorizado ele a curar a minha mãe e a arranjar um emprego pro meu pai, mas, que se eu ficasse com o cartão só ia acontecer coisa ruim.
- Então se eu comprar o cartão que o anjo deu pra você, só vai me acontecer coisa ruim?
- Não. O senhor não entendeu. Eu é que não posso ficar com o cartão.
A pessoa que comprar ele, vai tá sendo boa e vai tá acreditando no anjo. Então, pra quem comprar, só vai acontecer coisa boa. O senhor
vai receber o prêmio e não vai mais ser triste.
- Quem disse pra você que eu sou triste?
- O seus olhos e o seu jeito de falar. O senhor parece uma pessoa triste, sabia?
- Sabia... Tá bom. Eu compro o seu cartão.
Deixando escapar um breve suspiro, Amanda agarrou os dez "real" e, num gesto que me deixou surpreso e muito feliz, me deu um beijo no rosto. Ela parou na minha frente e ficou olhando eu guardar o cartão no bolso, com um sorriso bobo nos meus lábios. Um tanto
decepcionada ela perguntou:
- O senhor não vai raspar pra ver se está mesmo premiado?
- Não. Eu tenho certeza de que está.
- Mas se o senhor não raspar não vai poder receber o prêmio.
- Eu já recebi quando você entrou aqui.
- Eu não entendi o que o senhor quis dizer.
- Mas o seu anjo entendeu, minha filha. O seu anjo entendeu, meu anjo...
Ela foi embora meio que desconfiada, olhou pra trás algumas vezes e eu nunca mais a vi. Sempre que volto ao Toninho, ou paro na super
quadra para alguma coisa, corro os olhos pelas calçadas. Tenho certeza de que a verei um dia. Quero saber se sua mãe está melhor e
se seu pai já "arranjou" um emprego.
Quanto ao cartão, eu ainda não me atrevi a raspá-lo e creio que nunca o farei. Gosto de acreditar que sou o único homem no mundo
que ganhou um cartão de loteria premiado, dado por um anjo e trazido por outro.
Quanto ao prêmio, penso que não pode haver um mais valioso do que esta história toda.
(Esta crônica, foi escrita pelo Robson, um amigo meu de Londrina,que perdeu
sua filha Amanda de 3 anos no mar, durante as férias de verão.)
Há tempos não lia uma crônica que me emocionasse tanto como esta...diante de certos fatos da vida alheia, percebemos como nossos problemas são pequenos e como as vezes somos egoístas...
Peço a Deus que coloque no meu caminho sempre muitas e muitas "Amandas" com esse tipo de lição para me alertar sobre a importância de aproveitar sempre mais e mais cada instante de vida...
(Desconhecido o nome do autor)
Obs.: Eu recebi esta mensagem por e-mail a alguns anos atras, não sei se é verdadeira, mais o que inporta é que cada vez que a leio eu me emociono.
Agostinho Bornhofen
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DEUS É LOUCO POR VOCÊ!!!

Ele te manda flores em toda primavera.
Ele te manda o nascer do sol a toda manhã.
A qualquer momento que você
quiser conversar, Ele escuta.
Ele pode morar em qualquer lugar do Universo,
mas escolheu o seu coração.
Encare isso... Deus é louco por você.

E lembre-se:
Deus não prometeu dias sem dor,
risos sem sofrimento, sol sem chuva, mas ...
Ele prometeu força para o dia,
conforto para as lágrimas e luz para o caminho!!!
A.D.

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Testemunho Veridico    

 "Havia uma senhora muito simples, que vendia verduras na vizinhança. Certo dia, Tia Teca, conhecida por toda a vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um senhor e perdeu o seu Terço. Passados alguns dias, tia Teca voltou aquela casa, e este senhor veio logo zombar dela dizendo: - Você perdeu o seu Deus? Ela respondeu: - Eu? Perder o meu Deus? Nunca. Então ele pegou o Terço e disse: - Não é este o seu Deus? - Graças a Deus, o senhor encontrou o meu Terço. Muito obrigada. - Por que a senhora não troca este cordão com essas sementinhas pela Biblia? - perguntou ele. E ela humildemente respondeu: - Porque a Biblia eu não sei ler, não senhor, e, com e Terço, eu medito toda a palavra de Deus e a guardo no meu coração. - Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer? - Posso sim - respondeu Tia Teca pegando o Terço e disse: - Quando eu pego na cruz, lembro-me que o filho de Deus derramou o Seu Sangue, pregado numa cruz, para salvar a humanidade. Essa primeira conta grossa me lembra que há um só Deus onipotente. Essas três contas pequenas me lembram as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta conta grossa me faz lembrar a oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o Pai-nosso. O Terço tem cinco mistérios, que me fazem lembrar as cinco chagas do Nosso Senhor Jesus Cristo, cravado na cruz. E cada Mistério tem dez Ave-Maria, que me fazem lembrar os dez mandamentos, que o Senhor mesmo escreveu nas Tábuas de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze Mistérios, que são: cinco Gozosos, cinco Dolorosos e cinco Gloriosos. De manhã, quando me levanto para iniciar minha luta do dia-a-dia, eu rezo os Mistérios Gozosos, lembrando-me do humilde lar de Maria em Nazaré. Ao meio dia, no meu cansaço e fadiga do trabalho, eu rezo os Mistérios Dolorosos, que me fazem lembrar a dura caminhada de Jesus Cristo para o Calvário. Quando chega o final do dia, com as lutas vencidas, eu rezo os Mistérios Gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a Salvação a toda humanidade. E agora, diga-me: onde está a idolatria? Ele, depois de ouvir tudo isso, disse: - EU NÃO SABIA DISSO. ENSINA-ME, TIA TECA, A REZAR O TERÇO!"

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